segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mais (ou menos) um poema

Moro na beira de um rio
De carros
Que piam
Que rosnam
E gritam
E voam
O dia todo
Pra onde?
Me pergunto,
Me pergunto muito
Na sua poeira
O que fica
Até que canso
E durmo
Um sonho:
Moro ao lado de uma estrada
De águas
Que chiam
E cantam
E correm
Pra quando?
Me inquieto
Me inquieto muito
Nessa correnteza
O que vai...
Até que esqueço
E acordo
Um dia:
Moro na beira de um rio...

Um comentário:

  1. Minino, eu para poesia sou uma pedra. Mas, eu gosto da sonoridade. Será que 2011 vai ser um ano de reencontros? Feliz Ano Novo, Vinicius Araújo Bezerra!

    ResponderExcluir