domingo, 20 de fevereiro de 2011

Hey girl, hey boy

Uma mesa na penumbra a céu aberto, pessoas desconhecidas mas simpáticas e certas quantidades de CH3 CH2OH em suas diferentes variedades, podem ser a base da origem de agradáveis sensações e interações que resultem em sorrisos, leveza e bem-estar... 

Ou não.

A batida e o perfume e o ritmo quase coincidindo com o do beat do coração e a melodia repetida casando em hipnose com os pensamentos, e a noite cortada ao meio pelo laser que também dança, podem ser sinfonia cacofônica pra comemorar o mero fato de existir e saber disso gostando.

Ou não...

O sábado, sobretudo em seu fim, pode ser um dia, uma era, um mundo e um ato de ser. Integrar um grupo que flui na noite ao som de risos e corpos e vontades - sem que as horas pesem - pode ser minutos de eternidade que bastam por instantes semi-completos. 

Or not!

Domingo nublado deveria ser o dia do descanso de quem criou um mundo de caos em uma noite para restituir-se o de ordem na segunda, com prazer. E parece que não é...

Será que essas palavras são um modo meio longo de se dizer "bem-feito!" a respeito do resultado emocional indesejado causado pela reincidência de interações não-produtivas e suas consequências desagradáveis?


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