Imagine ter uma cópia artificial sua, devidamente melhorada (pra que duplicar certas imperfeições?). Imagine poder controlar essa marionete hi-tech a distância, no conforto da sua casa, no melhor estilo Matrix de ser. Imagine poder sentir tudo o que o seu clone, ou substituto sente e experimenta: ir à balada, à praia, transar, pular, etc... Isso tudo estando deitado na sua cama, sem nenhum perigo de ser assaltado e assassinado - se o seu substituto moh-rer, compra-se outro.
Em Os Substitutos a viagem é essa - provavelmente inspirada nos avanços da cibernética, que fez uma macaca na p*** que pariu controlar um robô não sei onde via internet.
A ideia é legal, os efeitos são bons. Mas como uma boa parte dos filmes de ficção científica, do enredo de Substitutos a gente só extrai uma eventual reflexão filosófica ou sociológica sobre tempos futuros, etc: nos transformaremos em preguiçosos na vida real e faremos da existência humana num show virtual e artficial, empobrecido, blá, blá blá...?
Há certas falhas lógicas (98%da humanidade vivendo por trás de um substituto quinze anos depois da sua invenção?) e um certo clichê no sentido de que sempre haverá alguém do contra, se bem que esse alguém do contra não é tão do contra assim (e no fim se descobre que - oops, surpresa! nada era como se esperava...: mas um "nada era como se esperava" tão previsível...). Mas o filme é do bem. Atiça a imaginação: de uma certa forma, o substituto é uma metáfora da perfeição, da segurança, do bem-estar... Vou nem mentir que compraria um se existisse isso.
Assistam, vale a pena. Por exemplo: o substituto do Bruce Wiilis tem cabelo e é uns quinze anos mais joven que o seu"operador" (a pessoa que controla o substituto) - e ainda assim no esquema do filme, é considerado parecido com o original... Quantas rugas a menos, quantos centímetros, quanto de músculo a mais teria seu substituto?
Bem melhor que Dr. Hollywood.
Vinicius. Também assisti ao substituto e confesso que vi uma certa semelhança ao jogo virtual second life e uma pitada de futurismo com o minority report. Mas como vc comentou o filme é do bem. Eu só acho que eles perderam muito tempo explicando a história para desenvolver uma ação tão sem lógica. Enfim, vale uns caroços de pipoca...
ResponderExcluirAchei vc atravez da comu do orkut...
ResponderExcluirInteressante como vc escrevr parabens...
Ainda não assisti a esse filme e realmente nao tenho com opinar...XD
eu quero um clone rsrs
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito interessante mesmo o filme. Assim como o Luigi explanou, é muito provável que Surrogates foi produzido tendo como base principal o jogo Second Life... onde todos podem ser perfeitos e se interagir facilmente com outras pessoas. Tenho uma amiga que, embora muito linda, também gosta de se "esconder" um pouco dentro do Second Life... recomendei o filme pra ela. Muito bom mesmo.
ResponderExcluirEu tb quero um clone
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