Este é o mar,
Este é o eu,
E o eu é isto.
O cima, o baixo,
O dentro e o fora,
Tudo resumido num árduo esquema
De querer saber;
Mas entender
É outra história
Que não é esta,
Nem isto,
Nem eu.
Porque o momento é aqui.
Em que tudo é tão límpido e claro
Que transluz...
(Abriu-se o véu)
Mas do outro lado
Não há nada que não seja
O este,
O isto
O eu
E o aqui.
Assim.
E apenas assim.
Ofensiva e alegremente assim.
Nós somos muito imediatistas, ou mesmo poderia dizer, práticos. Realmente o importante é o este, o isto, o eu e o aqui, pois é isso que de fato nós conseguimos lembrar, o que conseguimos viver, o resto passa por nós e às vezes sem deixar nenhuma marca. Nossa, que triste!
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